aedoscuritibanos
terça-feira, 7 de abril de 2015
ARTE DE SANGRAR
Paulo Betancur
Torcido como corda sem a música,
o músculo retesa todo gesto,
força além do suportável.
Os poros expelem ouro, refletido,
liquefeito, suor que acaricia
a pele já cansada deste dia
recém chegado em seu meio.
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