domingo, 26 de abril de 2015

Otto Leopoldo Winck


O escritor nunca escreve 'de si', ainda que o queira. Nem 'independente de si', pois atrás de sua pena há uma mão, e esta mão tem um corpo, e este corpo tem uma história. O escritor sempre escreve 'a partir de si', e este 'si' não é um 'eu', que é uma ilusão, mas um feixe de memórias, experiências e anseios cujas raízes mergulham no solo duro e obscuro da história social.

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