sexta-feira, 3 de julho de 2015

A maioridade é uma pena.
A maioridade é uma pena.
Viva assim esse dilema,
de quem não percebe que o problema
não é exibido no Datena.
Velho branco engravatado
lucrando com o enjaulado,
criando verba para o privado,
de cuidados que são do Estado.
Mas lá no alto,
Do seu cargo comissionado.
Meritocracia é um ato,
que só serve para enfiar no rabo.
Filhos de Eikes são julgados
e prestam serviços comunitários.
Enquanto pobre favelado
faz da cela um aprendizado.
Formalização do roubo,
o comércio rola solto.
Politica do outro.
Ouro de tolo.
Ponta de vanguarda Neoliberal,
Nova área de negócios da lógica empresarial.
De algo que o lucro não deveria ser em real.
Pois é atendimento ao social.
Propaganda é a alma do negócio,
De um negócio que não tem alma.
Fazem crer que você é sócio,
mas só é a base dessa fauna.
O preço dessa mercadoria é alto,
O valor se torna baixo.
E no final o cheque é pago,
Pelo segmento no qual me encaixo.
Investimento público,
Lucro privado.
Você é súdito,
E deixado de lado.
Sensação de impunidade,
Impotência.
Protegidos pela imunidade,
Onde está a coerência?
Enquanto isso,
Você assiste passivo,
Permissivo e omisso,
O legado dos ricos.
Mandatos não cumpridos,
Habeas corpus de interesses.
Judiciário corrompido,
Roubam fazendo preces.
O povo espera sua sentença,
Querendo recompensa.
Raciocina e pensa,
como acreditar que crime não compensa?

Wiliam de Oliveira

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