sexta-feira, 3 de julho de 2015


acaso eu me fizer estorvo
em emaús, a estrada segue.
acaso caia a casa sobre nós
e toda a aldeia se incendeie
a estrada segue. acaso
a própria estrada vire nada
pó de poeira passada: segue.
é nosso este futuro, esta asa

nesta pedra: voa, febre.

Carlos Moreira

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