( Parte II )
O homem do chapéu branco
Surge numa noite escura
Com o seu espírito franco
E olhar repleto de ternura!
Seu chapéu vira uma Lua
Com sua claridade cintilante
Toda vez que na obscura rua
Ele dá um passo brilhante
Será que ele é o boto buscando uma donzela?
Será que ele é um músico atrás da seresta?
Só sei que deixa a noite escura mais bela
Fazendo das constelações uma real festa
Este divino homem de chapéu branco
Senta-se na praça bem no banco
Porém ele desaparece com o vento
Ao sabor da brisa cheia de sentimento
Mas ele reaparece numa esquina
No meio da misteriosa encruzilhada
Ele dá um beijo na abandonada menina
Depois se evapora no meio do nada
Não sei quem é este homem de chapéu branco
Não sei se é boto, seresteiro ou uma entidade
Somente entendo que o seu espírito é franco
Iluminando a minha noite de verdade.
Luciana do
Rocio Mallon
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