domingo, 15 de novembro de 2015

À Noite


Acorde por acorde
Como um céu, estrelando-se,
Depois da chuva, versos.
A terra... Foi regada,
Flores, folhas, a pétala solta
Junto ao ventre, do lábio,
Da face, da folha alva, alva.
De mansinho desperta a noite
O sonho lido num soneto secular,
Rios às gôndolas da poesia
Livres pelas entrelinhas, pele nua.
Ao luar telhado de vidro...


Auber Fioravante Júnior

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