sábado, 9 de janeiro de 2016

DOR


Dor tamanha,
dor estranha
fome de gente
que sente
e mesmo assim,
se vive, se agita,
mas alguém
em mim grita
sede presente
por seres diferentes
que espantem o ódio
os ismos, a brutal idade
a raiva e loucura...
dor tamanha
dor estranha
dor de mãe
e poeta...
dor nas entranhas!


Carmen Silvia Presotto
– Vidráguas!

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