"Se por um lado, Portugal ousou levantar ferro e
singrar por novos mares, muitas vezes de costas para a Galiza, por outro ele
levou sempre consigo um acento, uma peculiaridade, um jeito de olhar o mundo
que nasceu justamente ali, no noroeste peninsular, ao tempo em que as duas
Galizas, a 'Gallaecia lucense' e a 'Gallaecia bracarense', formavam uma só
comunidade de língua, cultura e destino. Mais tarde, no imaginário de muitos
galeguistas, Portugal atuaria como um “referente positivo”, sendo visto não
raro como a Galiza que deu certo, o filho que saiu de casa e conquistou o
mundo."
Otto Leopoldo Winck
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