O morto na avenida
está livre da sepultura.
Não sei se é desaforo
ficar assim estendido
no chão. Mas a morte
é a quebra de protocolo,
a entrega de uma carta
endereçada ao nada.
- Rubens Jardim, em "Fora da estante - Rubens
Jardim". Coleção Poesia Viva. São Paulo: Centro Cultural São Paulo, 2012.
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