Amanhã, como sempre, me alimentarei de meus poemas e
encherei meu coração da esperança daqueles que acreditam na honestidade, na
luta, nos sonhos. Levarei tudo isso estampado no rosto, no riso dos lábios, no
brilho dos olhos, e darei à mão àqueles irmãos de sonho, àqueles que vão às
ruas com olhar além, àqueles que sabem que um país se faz com respeito ao voto,
mesmo que os eleitos tenham sido decepção, mesmo que as urnas tenham ido de
encontro ao seu desejo.
A liberdade de dizer o que se pensa, a liberdade de se amar
quem se deseja, a liberdade de ser quem se gostaria de ser, a liberdade de
gritar, de cantar, de dialogar e de brigar com quem pensa diferente, a
liberdade que sempre deve ser defendida por quem se entende gente. A liberdade
que só o respeito à Democracia promove.
Não ficarei calado, não recuarei; meu pensamento é minha
força motriz; meu desejo de liberdade é o que me mantém vivo. E o sonho. Sempre
ele.
E este momento que suscitou o ódio de muitos, a indiferença
de outros, o murismo de alguns, o silêncio de tantos foi luz: serviu para saber
quem caminha ao meu lado e quem estende olhares para outros horizontes.
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