O asfalto estava gelado e cinzento
Bem quando um pó entrou em sua íris
Ele olhou para o céu fechado e rabugento
Procurando um alegre arco-íris
Mas derrubou o pacote de jujubas coloridas
Das suas mãos fortes, calejadas e macias
Por culpa da mente e alma distraídas
O chão virou um arco-íris de poesias
As vezes procuramos no céu
O que já possuímos aqui na terra
As cores não deixam a alma ao léu
Quando a procura é doce e sincera.
Luciana do Rocio Mallon
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