quinta-feira, 28 de abril de 2016

Todo dia o FACE me pergunta..., "No que estou pensando". Resolvi responder:


- Sou escritor e como tal me pronuncio. Faço da Parafrase minha arma consciente pra atingir o inconsciente de quem ainda amorfo, usa cores, tentando com embalagem, dar forma ao que sempre foi..., etérico.
- Hoje, ainda com o troar de todos os sons urbanos de ontem, em meus ouvidos, penso que tenho um pouco a contribuir com a confusão existente, ou quiçá, conseguirei aumentá-la..., consubstancialmente.
Meu pensamento voa com o éter fulgurante, sem que seja na Poesia Lupiciniana, para encontrar outra forma de literatura, a prosa, que de diálogo em diálogo, expressa coisas que 'muitos' com elas não ficam prosas, justamente porque..., gostam de prozas.
A viagem no tempo e no espaço me leva a uma 'Re-pública'..., a Grega, institucionalizada por Platão, na verdade, 'Aristocles', que estudando incansavelmente, colocava sobre os largos ombros, a responsabilidade dos conhecimentos, sobre Politeia.
Caminhando sobre pegadas Sócratinianas - Plato - começou a dialogar com Gláucon e Adimanto. Das muitas perguntas e plurais respostas, chegaram à conclusão, que o "ato de governar" é se colocar a serviço do governado, prezando que há caminhos tortuosos, para isso, em que "a justiça é superior à injustiça", contudo, para atingir tal estágio de sabedoria, "é preferível sofrer a injustiça", ao invés de "praticá-la".
Ele e os demais entenderam, que no lugar que houvesse justiça, ali estaria à felicidade.
Na sequência percebeu ele - Platão - pelos debates advindos das questões não clarificadas, os meios que estipulam e asseguram a existência de alguma substância fisiológica e anímica, que se adequaria a uma cidade bem ordenada, com público fiel e sempre permanente, que se re-novaria em sequitários de alguma Regentia, pois, haveria assim, o poder exercido por alguém em nome de outrem, e que em tal função usaria do libre verbo, para 'Regere' o comando e exercer o 'Poder' desde que fosse, ligado ao 'Rei'.
ó que..., passou o tempo e o espaço é outro, não o da Obra de Platão, que recebeu a classe quatro, como parte bibliográfica naquela literatura. Esse ponto trata da Educação Filosófica dos Governantes que deverão 'Instalar' e 'Preservar' a 'Ordem' na existência Politeica.
A 'Ordem Justa' aparece na questão mais crucial do tema – "Re-pública" – preconizando que a justiça é melhor que a injustiça, mas, abrindo espaço para a discussão se..., "O Homem Injusto Terá Vida Mais Regalada Que O Justo".
Definindo a questão, o embate e findando o encalorado debate que se prolongou sobre a ordem justa, chegam os Sábios, a resposta conclusiva:
- "A justiça é preferível à corrupção".
A República - de Platão - tem argumentação dialética. Pensamento dialético é caracterizado por "Apreender A Realidade À Luz De Posições Contraditórias", que ao final, passam a ser conhecidas e compreendidas..., uma, como a "Verdadeira", e a outra, como "Falsa".
Paralelamente a tudo isso, surge então, uma alusão à imagem da – "Lindíssima" – "Alegoria Da Caverna", que correspondente ao confronto do Ser encavernado, que num repente, descobre do lado de fora, a luz, o sol, a claridade e tenta mostrar aos que dentro da caverna – "Ignorância" – permanecem, que lá, só tem as trevas e a escuridão, afinal..., é uma caverna.
Eu e a dialética que apresento aqui, damos uma ideia de confronto com todo e qualquer tipo de empirismo. Não sei se sou dialético ascendente ou descendente, e isso também não me importa, já que tal questão abriria possibilidade da tentativa de "Corrupção" da minha ideia, devido à incorporação dela em uma situação empírica.
Na caverna..., estamos, mas..., "Há Luz" !
- Resta saber..., onde !
17 de Março de 2016

Olinto Simões.

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