sexta-feira, 24 de maio de 2013


Júlio Alves

tinha uma graça estranha
enredar-se nas teias tramadas
por uma aranha chamada

via
estrada
tua entranha

caminho feito de fio fino
paralelas hexagonais
partindo do centro
ruma ao infindo espaço

arranha a margem
aranha tem a manha
no enrolar
a presa

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