eu vou ficar esperando pelo cigarro
pela última estrela
pelo latido aflito dos cães
pelos poemas que não foram escritos
pela caligrafia rasgada de nomes
eu vou ficar esperando
por um nada, um vazio, um caos
até o peito explodir como uma galáxia
Assis Freitas
Nenhum comentário:
Postar um comentário