Crucificar a alma da rosa
No caos do sangue
De uma geração
Que é sombra em si.
No limiar do céu
A rosa mística
Abre apenas
Para Beatriz.
Liberar o humano
Só quando o verbo
Ungir as catedrais
E os estádios
E molhar as aquarelas
E os palcos
E o negro silêncio profundo
Dos megabytes.
Bárbara Lia in "O sal das rosas"
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