bem, hoje é dia de finados, evidentemente, lembramos de
nossos entes queridos (não estou falando do barbárvore - piadinha de mau gosto
pros meus amigos nerds) e os nem tão queridos. faz quase um ano que meu pai
morreu (e um outro grande pai, que não era meu propriamente, mas foi uma figura
marcante pra mim e, acredito, de muitos amigos, que sabem do que estou falando)
e, assim como ele (a cada dia me torno mais e mais parecido com ele), eu não
sou de sair de casa e muito menos de ir a cemitérios (ia quando era
adolescente, para tomar vinho sobre as tumbas e etc et al, numas madrugadas
perdidas na história e na memória), meu pai era um cara difícil, mas me deu
muito e me fez ser esta coisinha cheia de incertezas existenciais (sou grato
por isso, porque graças a ele não virei um bundão), enfim, digo isso porque -
assim como ele - não creio que colocar flores num túmulo e dar uma choradinha
faz bem à memória e a alma de ninguém e que, ouvindo cá as canções prediletas
dele (e do bom pai postiço que também me deu muito), presto e honro muito
melhor esses caras; um brinde ao meu pai e ao seu luiz.
William Teca
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