Novelo
Zelo
Arte e desvelo da consciência
A ciência do léxico inexistir
Como elenca às pencas
Às telas
Cadelas
Do eterno lodo do devir
Não demoro
O que oro
O que silencio
Metro
Cadência
Norma, forma, torna
A se gerir
Sociologia tácita
Tela flácida
Acenando nádegas a mim
Suor do povo bobo
Livros que leio todos
Entonação da voz
Pois sempre o espetáculo
Do bom-gosto
Não contraditório
Com seu princípio normativo
Inerente
Imanente
Gente
Sente
Qual meu coração
Elucidar novamente
A constituição
Reescrevê-la, sem lê-la
Um parágrafo sequer
Escreveria,
Sim escreveria
A caneta
Preta
A caneta
Azul
Caneta tenta
Lenta ao sul
Caneta vereda cerda
Ao norte em ode ao céu anil
Se quis reescrever o Brasil
Se tornou a esfacelar a moeda
Que nos provém o pão
Com os sem-grão afã de ser
Qual lerda herança que não tarda
A usar a farda do refrão
- Que entoarão, em pensamentos -
Dentro o momento atento
Ao léu que o céu vive querendo:
Amar a dois, depois e sem os bois
Manipulados pelos mesmos
Parlamentos.
Olhe para a sina
Da Argentina
Será o revide da estirpe e bile
- Do Chile -
Ao Brasil que copula, enjaula
- que engula - em aula
O infante semblante
Em fauna humana que imana
Ao norte da bandeira
Que cobre
O caixão fétido da tela
Que subiu ao Olimpo
Roubar o fogo.
ACM
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