sábado, 17 de setembro de 2016

Sonho no corpo do poema


há rosas e caminhos de cereja em teu corpo.
suaves maçãs aéreas de delicados perfumes
florescem em teus seios como um olhar azul.
percorro densa alameda de caminhos
no balé de carícias que envolvem minhas mãos.
tateio calidamente tua pele de poema
que viceja acesa na sutileza alada de teu púbis.
sendas despertam a flora úmida.
afogo minhas palavras na tua língua edênica,
e sou pleno sonho no sonho lúcido de teu corpo.

(poemas são tatos e delicadeza de caminhos)

Sérgio Villa Matta

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