às vezes penso eu
o que vão pensar de mim
se até hoje ninguém me entendeu
posteridade não dará cartaz a mim
quem hoje me comoveu
amanhã faz chacota de mim
não era nero e sim eu
o gênio que fui só pra mim
acreditei que o mundo era meu
tudo tinha sido feito pra mim
não fui só mais um bonzinho que se fodeu
mas todo mundo chorou por mim
às vezes penso que morreu
aquele que eu chamei de mim
(Antonio Thadeu Wojciechowski, Marcos Prado e Roberto
Prado.)
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