No Zimbábue havia um leão chamado Cecil
Que corria, elegantemente, pela verde relva
Debaixo do firmamento calmo e anil
Porque era o verdadeiro rei da selva!
Na sua juba negra, ele escondia as noites brilhantes
Porque seus sonhos eram estrelas cintilantes
Cecil usava um colar importante
Pois fazia parte de um estudo profundo
De uma faculdade elegante e radiante
Que sempre ajuda este vasto mundo
Mas, um dia, um americano caçador
Que sempre falou ser dentista
Passou a perseguir o leão com ardor
Sem perder, o animal de vista
Assim, o homem matou o
leão Cecil
Através da maldade e da dor
Uma estrela, no céu, explodiu
Naquele instante de terror!
Este assassinato foi um triste marco
O leão foi ferido com uma flecha e arco
Depois o pobre levou um tiro cruel
Agonizando num triste e amargo fel!
Cecil deixou filhotes pequenos e inocentes
Que, agora, choram de tão carentes!
Hoje o caçador é quem está sendo caçado
Pelos protetores de animais está sendo procurado
Até a deusa Diana quer caçar este bruxo,
Que pensa que matar bichos é um luxo!
Reza a lenda que a esperança pode estar só
Pois mataram o irmão de Cecil, o leão Jerichó
Esta violência, contra qualquer animal selvagem
Precisa acabar, porque bicho não é miragem.
Luciana do Rocio Mallon
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