domingo, 2 de agosto de 2015

Das penas...


Cada rosto que se vai
É quilometro do meu caminho que perco
É uma pena das minhas asas que cai
Abreviando o voo
Cada rosto que remove a vida
É menos um gole que bebo
È menos uma esquina que cruzo
É menos uma parte do meu mundo
No entanto quando chega
Um novo rosto
É também um novo mar que navego
É uma voz a mais ao coro
Dos que amam a vida!
E nesse ir e vir
Encontros e desencontros
A gente vai remando
Sem saber o que mais parte
Ou quanto já fomos partidos
E pousamos a consciência intranquila
Em travesseiros de penas de ganso
Colocando as nossas penas escondidas
Na lágrima de cada fim...


Cristhina Rangel

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