domingo, 2 de agosto de 2015

Lágrimas de um blues


Um gole de noite...
sob a pétala seca
poema de amor.
Choram... Choram...
as cordas de aço,
as cordas da canção,
parecendo encarnar
reciprocidade, ah...
Seda cor de lua cheia
tece o corpo a pele
nua a desnudar.
O pássaro da sapiência
canta, dobra o canto
sobre o galho,
sob a nuvem, oh, luar.
Enxugam-se as lágrimas
beijam-se os lábios!


Auber Fioravante Júnior

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