domingo, 6 de setembro de 2015

CONFISSÃO DILACERADA


A lua dos meus olhos está deitada.
Mais alta que as nuvens.
Olha a cidade iluminada.
A constelaçāo do cão guarda seus sonhos.
E aquece seu corpo no frio das alturas.
Estamos todos salpicados no universo.
Vagando uma aventura sem fim nem começo.
Eternamente unidos pelo destino das estrelas.
O frio desperta desejos desconhecidos e transpõe o espaço que nos distancia.
Somos a esplendorosa noite se aconchegando para dormir.
Em breve tudo silenciará.
E nossos murmúrios serão chamados de luar.

***
Poema de Leila Ferraz


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