.amo quem eu quiser. amo poemas que não parecem status de
rede social. amo poemas que tratam do tema utilizando recursos linguísticos de
forma criativa. amo poemas que não são preto no branco, com tudo mastigadinho
ao leitor, parecendo uma narrativa de revista capricho ou redação para
concursos de vestibular. amo poemas que não gritam descaradamente o quanto o
autor sofre por ser "marginal" (eca, estratégia dos anos 80). amo
poemas que não parecem conversas de mesa de bar. amo metáfora, polissemia,
isotopia, metonímia e hipérboles. amo poemas que não criados para atacar
partidos políticos e panelinhas literárias (de forma insossa). obviamente que o
meu amor não significa nada e não me impede de ler o restante e até achar
bonitinho. mas amor... amor é uma questão particular e só amo aquilo que me
deixa criar um roteiro não guiado. desculpe.
Andréia Carvalho Gavita
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