sábado, 16 de agosto de 2014




.amo quem eu quiser. amo poemas que não parecem status de rede social. amo poemas que tratam do tema utilizando recursos linguísticos de forma criativa. amo poemas que não são preto no branco, com tudo mastigadinho ao leitor, parecendo uma narrativa de revista capricho ou redação para concursos de vestibular. amo poemas que não gritam descaradamente o quanto o autor sofre por ser "marginal" (eca, estratégia dos anos 80). amo poemas que não parecem conversas de mesa de bar. amo metáfora, polissemia, isotopia, metonímia e hipérboles. amo poemas que não criados para atacar partidos políticos e panelinhas literárias (de forma insossa). obviamente que o meu amor não significa nada e não me impede de ler o restante e até achar bonitinho. mas amor... amor é uma questão particular e só amo aquilo que me deixa criar um roteiro não guiado. desculpe.

Andréia Carvalho Gavita

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