sábado, 16 de agosto de 2014

sinuca de bico. sinuca de boca quente. quase 5 da manhã e eu entro no bar errado para a coisa certa :foder-me sem muito esforço.Com os olhos embriagados e o corpo devoto a perdição da alma, eu se algo de mim restava naquelas mal paridas horas, olhei no olho do abandono e esparramei as bolas no tapete verde da mesa de bilhar, desarrumando o jogo dos conhecidos e amigos. urrando aos quatro ventos o confuso  confundido. amigos a parte, tudo resolvido, quando, o dono do incerto recinto, bar, portal, túnel para prostíbulo: casa noturna que abre as 4 da manhã: me encarou bem de perto, parecendo querer conversar? Foi quando me arrebentou o ouvido de uma pancada só e eu em impulso o grudei em uma parede e fui arrancado dela por dois truculentos e leais guarda tudo do lugar. os amigos estavam assustados. deviam ter ficado em casa.Com o ouvido atordoado sai e falei tudo que tinha vontade para os covardes e fui fechar mais um estabelecimento às 7:00 da manhã.

Ml e uma noite com vodka quente - Julio Almada

Nenhum comentário: