Um sonho amanheceu num terreno baldio
Debaixo de um viaduto da Linha Amarela
Pertinho de uma padaria ainda fechada
Mais parecendo uma bala de caramelo
Um sonho raro, singelo e bonito
Embalado em celofane brilhante
Diferente dos sacos de plástico preto
Em que se enfiam os mortos indigentes
Alvíssaras a esse sonho que é vivo
Insubmisso à milícia e ao tráfico
Driblando as incursões da polícia
Mostrando sem medo a sua cara
José Luiz Santos
- por JL Semeador de Poesias –
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