sábado, 16 de agosto de 2014

Não suportava mais vê-la com o marido, se ao menos eu fosse o outro, mas não! Naquela tarde queria resolver situação, mesmo sendo por algumas horas, iria me embebedar, quem sabe fora da razão pudesse imaginar que ela também me amava. Entrei no bar do seu Neco, pedi a bebida mais forte, ele me olhou de soslaio, mostre-lhe que tinha moedas no bolso, não adiantou, não me serviu a cachaça, ainda não contente, o seu Neco, fofoqueiro! Foi até em casa, contou tudo para meu pai. Sóbrio, sofrendo de amor e ainda apanhando de cinta. Não esqueço minha primeira paixão dos doze anos de idade!
JDamasio
Rascunho

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