Num canto da sala,
Encostado à parede.
Um guarda-chuva antigo.
No piso de madeira as marcas do piano.
Na janela entreaberta,
Uma xícara de porcelana.
No silenciar das teclas:
Um caminho,
Um sopro de Vida,
E, o pensamento aquieta-se,
A tarde despede-se...
Van Zimerman
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