Nos anos setenta existia uma menina chamada Pilar e seu
apelido carinhoso, na escola, era Pi devido a primeira sílaba do seu nome. Um
certo dia na aula de Matemática, a professora deu aula sobre o π , o infinito número que começa com 3,14 e
que se pronuncia “pi”. Então quando a professora deu esta explicação todos
olharam para Pilar e exclamaram:
- 3,14...!
Assim a garota passou a sofrer este tipo de bullying , pois
era chamada de 3,14... o tempo inteiro.
Sem falar que a menina fazia aniversário Dia 14 de Março que, por
coincidência também é comemorado o dia do Pi, o eterno 3,14. Um certo dia, a
direção convidou um cientista para dar uma palestra na Feira de Ciências da
escola e Pilar ficou responsável por recepciona-lo. Deste jeito, a jovem
pensou:
- Aposto que este pesquisador deve ser feio e chato.
Logo chegou a data do evento científico e Pilar ficou na
porta para receber o palestrante. De repente um homem muito bonito, saiu de uma
limusine, e falou para Pilar:
- Bom dia!
- Eu sou o cientista que fará uma apresentação na feira de
Ciências.
Esta donzela ficou sem graça porque o moço era muito lindo.
De repente, uma colega gritou:
- Pi !
- 3,14!
A garota respondeu:
- Desculpe, não posso conversar agora porque estou atendendo
ao pesquisador que dará a palestra principal.
Naquele instante o cientista indagou com um olhar
apaixonado:
- Por acaso, seu apelido é Pi e, também, 3,14?
A adolescente abaixou a cabeça e respondeu:
- Sim.
Logo o rapaz explicou:
- Eu sou apaixonado pelo Pi, o eterno número 3,14... Sempre
sonhei e imaginei que ele fosse uma mulher que seria minha eterna namorada.
Seis meses depois, este cientista e Pilar se casaram.
Luciana do Rocio Mallon
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