No peito intransponível, um encouraçado
Combatente do ferro em carcaças ,
E cavalos demolidores de muralhas solidão,
Abalando as fundações, duras raízes em nós.
Nas ruas, flutua o tempo nas bolhas do sabão de Alice,
Menina queimando o circulo das horas em dias mormaços.
Nas almas, a vida chora seus mortos ,
Enquanto a boca viva espeta agulhas no vento
e em seu grito de língua por dentro
canta em cata-ventos que nada será em vão
Marko
O poeta morto
Salvador-Bahia-Brasil
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