Meus olhos giravam, meu coração palpitava como num
taquicardia, o teatro uma paixão como a pintura que absorve o ser, e, a poesia
martelando minha criatividade,
Passeei de mãos dadas com William Shakespeare com sua
dramaturgia, tocando na insanidade tão atual que me faz arder minha mente.
Maximo Gorki meu preferido, em sua pobreza o que existe em
comum na minha infância, ser revolucionário foi sua sentença de morte. Uma
agulha com veneno , não apagou seus romances.
Van Gogh pintando os girações que não foram esquecidos, os
trigais foram o culpado.
Izadora Ducan seu bailado de pés descalços, saltitando, seu
echarpe foi a arma fatal, ficou sua dança moderna..
Beethoven, imoral, mas a sua surdez é a minha. Eu não sei o
que vai ser de mim, em todo o momento às artes me move, moverão.
Tudo continua no mesmo, tudo soa mais falso, muito barulho
por nada.
Por favor, por onde anda o Pavão? Nas portas do mundo ouço
um Pavão que me guarda do mal.
Varenka de
Fátima Araújo.
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