No começo dos anos 70, em Curitiba, um tarado passou a
apavorar a cidade, seu apelido era Maníaco da Falsa Festa Surpresa.
Reza a lenda que seu nome era Tonho e ele costumava roubar
agendas de pessoas, onde existissem números de telefones de mulheres. Assim
este louco escolhia um número e dizia:
- Aqui é o amigo do (nome do dono da agenda) e semana que
vem será o aniversário dele. Por isto, estamos organizando uma festa surpresa e
gostaríamos da sua presença. Brevemente estarei passando o endereço...
Após estas palavras, Tonho alugava um “buffet”, com salão
afastado do Centro da cidade, e marcava o dia com horário para a falsa festa.
Deste jeito o rapaz ligava, novamente, para a moça com o
objetivo de contar sobre a data da comemoração.
Mas, quando a jovem chegava ao salão não via ninguém, apesar
de estar tudo arrumado. De repente, Tonho aparecia e estuprava a pobre.
Abaixo há o relato, de uma senhora, que foi atacada por este
maníaco. Porém, para manter a sua privacidade, vamos chama-la de Maria:
Em 1970, Maria recebeu a ligação de um rapaz que dizia se
chamar Flávio e que gostaria de fazer uma festa surpresa para sua amiga, Sônia,
que ela não via há anos. Desta maneira Maria aceitou o convite.
Porém, quando chegou ao salão de festas, ela notou que a
porta estava aberta. Por isto, a moça entrou no local e tudo parecia arrumado:
bolos, salgadinhos, docinhos e bexigas. Como um raio, apareceu um homem que
tapou a sua boca e tentou violenta-la. Mas, naquele mesmo instante, a donzela
chutou as partes baixas do tarado e saiu correndo.
Mais tarde, através da mídia, ela descobriu que se tratava
do Maníaco da Falsa Festa Surpresa.
Reza a lenda que uma versão nova deste tipo de tarado
renasceu. Pois dizem que há um maníaco que pesquisa mulheres, nas redes sociais
das pessoas, e aplica o mesmo golpe através da Internet. Afinal quando a vítima
chega ao local do evento, o maluco tenta violenta-la.
Portanto: todo o cuidado é pouco.
Luciana do Rocio Mallon
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