Não sabia o quanto a amava, inventava desculpas para
rejeita-la, ela se manisfestava, gritava! Ajudei a sufocar esse grito de
liberdade, remorso. Eu era inocente, acreditava na justiça, na mídia e nas
vozes das ruas, a decepção foi um golpe! Pensava que a ditadura imposta só
vestia uniformes militares e não togas. Agora, silenciosa , adormece abraçada
ao Estado de direito, nos becos, nos cantos escuros da sociedade. Reencontro-a
em livros de historia, saudosa e amada democracia brasileira.
Curitiba, 15 de novembro de 2050. "Autor
desconhecido"
JDamasio
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