aos poetas Eduardo Cabral e Ivan Justen
um verso que se preza, amigo Ivan,
carrega em suas costas sete mares,
quatro luas, mil ondas pelos ares
e um só Cabral nas mãos do Leviatã
calmaria é obra nula e vã,
pois, enquanto ululam os calamares,
voam, vão-se as gaivotas com seus pares
seus ninhos construir na pátria irmã
sem descoberta a vida nada vale
não somos um erro de português
mas me perdoem caso eu encalhe
nesse novo mundo, o país da vez,
a terra prometida, em dúbia rima,
a ver Santa Maria, Pinta e Nina!
antonio thadeu wojciechowski
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