Numa aldeia no Mato Grosso...
Está havendo um alvoroço,
Pois índios estão sofrendo...
Ao sabor do frio vento!
Poderosos querem tomar suas terras...
Eliminando suas tradições e culturas,
Arrancando suas flores nas primaveras...
Das formas mais egoístas e impuras!
Os índios Kaiowá – Guarani...
Amam seu local na natureza...
Lá eles são como o colibri...
Voando com graça e beleza!
As lindas índias Guarani – Kaiowá...
Tomam banho de cachoeira...
Nos seus cabelos há flor de maracujá,
Com um perfume para a vida inteira!
Em suas terras, os índios brincam com araras,
Colhem frutas doces e saborosas...
Escutam, dos idosos, histórias raras...
Debaixo de árvores frondosas!
Lá eles possuem cemitérios,
Onde moram seus ancestrais,
Repletos de suaves mistérios...
Unidos em mágicos rituais!
Mas, agora, eles morrem pouco a pouco...
Uns se suicidaram, outros foram assassinados...
Por culpa deste mundo louco,
Que deixam os fracos de lado!
Hoje, eles querem um trator...
Para enterrar toda a dor...
Salvar estes índios é um ato de amor.
Luciana do Rocio Mallon
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