O enigma que respiro
mergulha no ninho do peito:
ardor calçado de desejos,
madressilva da onça pintada,
garrote de peitoral fouveiro,
gola florida, chifres pinheiros.
Passar o laço de seda
no mourão do sentimento
e escutar só a queda:
um tibungo no seco
e o mar de poeira!
E na penumbra, as primitivas galas:
chapéu de couro, perneira e gibão:
-Eh boiada!
(Do livro Pedra Só, escrituras, 2012)
José Inácio Vieira de Melo.
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