sábado, 27 de outubro de 2012

Amanhecer




Nos interstícios da manhã
o Sol descansa entre pequenas nuvens.
Céu azul e vento poético
derramam versos sobre as madressilvas do jardim.

Imprevisível,
a poesia percorre as pétalas das palavras.
A beleza das orquídeas desata fantasias
e partimos em viagens oníricas,
entre poemas que cavalgam com ímpeto feroz.

No campo de batalha
os poemas lutam contra o materialismo globalizado.
Erguem-se
(eternos)
sobre a indiferença e o esquecimento.

 Isabel Furini

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