O trem que partiu às sete
Levou tudo o que me destes
Até mesmo o teu lindo coração
Que pensei ao alcance da minha mão.
Bem no vagão do meio
Foram-se os muitos carinhos
Amontoados, de tão cheio
E na estação, eu chorava sozinho.
No último vagão, solitário
Sentaram-se todas as juras
Que cheguei a levar tão a sério
Sem perceber que eram falsas.
Por fim, sumindo na fumaça
Da chaminé que nem existe
Vejo escrito: tudo passa
É hora de seguir em frente. . .
- por José Luiz de Sousa Santos, o JL Semeador, ontem de
noite, 21/10/12, na Caixa Cultural – RJ, enquanto assistia ao Show do Chico
César e do Dani Black)
Nenhum comentário:
Postar um comentário