Era uma vez um dedicado professor
Que adotou um casal de calopsitas
Num dia repleto de esplendor
Nas feiras mais doces e floridas!
Este casal brincava o tempo inteiro
De um jeito divertido e verdadeiro
Mas, um dia o macho tornou-se diferente
Porque ficou frágil, fraco e doente
Assim, num dia de breu
Esta ave faleceu
E no meio do nada
Sua leve namorada
Ficou desesperada
Então a pobre sentiu-se vazia
Não comia e muito menos dormia
Por isto, seu dono orou de joelhos
Assim teve a idéia dos espelhos
Colocou um espelho em frente à gaiola
A calopsita viu o reflexo da sua imagem
Seu dono pegou logo na viola
A ave animou-se na paisagem
Porque pensou de um jeito faceiro
Que o seu reflexo era seu companheiro
Todos nós procuramos uma pessoa
Boa, porém nada à toa
Que seja o reflexo da gente
Num amor puro e inocente.
Luciana do Rocio Mallon e Ives Vietro
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