é só um pretexto, né. casal comprando pipoca na praça.
pombas se atracando umas às outras. o casal indo, mãos dadas, perdidos um do
outro. sabe o quê? venta e dói. vou colocar chumbo no lugar, diz ela. não me
importo com sua ingenuidade, eles beiram os quarenta. hoje levantaram da cama
já que não estão derrotados. amanhã, do que o gosto amargo? mudo o nome do
amor, chamo o amor de fora de contexto. e aqui todos os pássaros de calçada
comem o milho que sobra. como escreveu Pessoa, me sinto um cão tolerado pela
gerência. embora não precisasse de nada disso e pudesse dançar. afinal, não sou
o cara que dança? tem muito bacon nisto. e o poema é daqueles dois
Luiz Felipe Leprevost
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