De uma broma que a azálea
Fez com a simples camélia
Surgiu a vistosa bromélia
Mas, ela sofreu preconceito
Das outras flores sem deleito
Apesar de ser brilhante
Ela tinha um copo gigante
Que era considerado deselegante
Um dia, naquela mesma alegre floresta
O marginal e bandido do mosquito da dengue
Escondeu-se em plena seresta em festa
Pois com tanta perseguição, já estava doente
Então, ele viu a bromélia com água
Assim decidiu acabar com a mágoa
E com toda a cruel sede ressecada
Então a bromélia ficou apaixonada
Pelo ser que bebeu de suas gotas cristalinas
A paixão foi abençoada por fadas bailarinas
A bromélia nunca mais se sentiu só
Pois dela o mosquito teve dó
O mosquito da dengue foi melhor que a borboleta
Pois fez da sua amada bromélia, o seu único planeta
Deste jeito ele nunca mais picou ninguém
Porque viu que o amor é o caminho do bem.
Luciana do Rocio Mallon
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