Nos anos 80, nos Estados Unidos, Mary era uma engenheira
química que trabalhava numa fábrica de cosméticos e tinha uma filha adolescente
chamada Ashley.
Uma certa noite, a menina queria ir a uma danceteria, mas
sua mãe não deixou. Então a garota esperou Mary dormir e saiu pela janela. Na
balada, ela aceitou o drink de um desconhecido. Porém a bebida tinha um
sonífero muito forte. Deste jeito, o marginal esperou a jovem desmaiar, levou a
pobre para casa, abusou, matou e jogou seu corpo no mato.
No dia seguinte, Mary descobriu tudo o que aconteceu e ficou
abalada com o assassinato da filha.
Naquela mesma noite ela sonhou com uma feiticeira egípcia
que disse:
- Por favor, fabrique um esmalte capaz de identificar drogas
em líquidos. Assim você evitará que crimes iguais o que foi cometido contra a
sua filha sejam realizados.
Desta forma, Mary descobriu a fórmula de um esmalte que
conseguisse isto e foi numa danceteria testar a sua mais nova criação.
Neste local, um desconhecido ofereceu uma bebida e a mulher
colocou o dedo com esmalte na substância, que mudou de cor alertando que ela
estava prestes a cair no famoso golpe chamado “Boa Noite, Cinderella”. Porém
Mary, tomada de uma força estranha, fingiu beber o drink e foi até a casa do
rapaz. No momento, em que ele tentou abusar do seu corpo, o esmalte fez com que
seus dedos se tornassem lâminas afiadas e deste jeito esta mulher matou o
bandido. Todo o final de semana, esta moça usava esta mesma tática com o
objetivo de matar o assassino de sua filha.
Só que esta história foi descoberta, por isto Mary mudou de
país e deixou a fórmula, do esmalte, enterrada no campus de uma universidade e
este causo ficou conhecido na época como “ A Lenda do Esmalte do Diabo.”
Por coincidência, no ano de 2014, estudantes de uma
universidade americana descobriram a fórmula de um esmalte de unha capaz de
identificar drogas usadas por marginais que aplicam o golpe do “Boa noite,
Cinderella.”
Luciana do Rocio Mallon
Nenhum comentário:
Postar um comentário