domingo, 7 de dezembro de 2014

Nunca escrevo textos, a publicar aqui. Não é embirração. É por gostar mais de conversas cara-a-cara com os meus AMIGOS (que são sempre os melhores do mundo e a quem prefiro a todos os outros com quem possa até ter uma relação amistosa - a não confundir, ainda, com amizade, para não resultar em desgosto). Porém, de vez em quando, há coisas que me esgotam a pachorra, me irritam o bichinho do ouvido e os códigos por que me oriento, ou que podem, tão simplesmente, acordar-me a vontade de pôr os pontos em alguns iis - que isto de se ser educada e respeitar os outros dá margem de manobra a todo o porco, sabujo ou porca!
Sou do signo de Carneiro. Não esperem, portanto, que marre de lado. Se e quando o faço, é de frente. Não calunio, ao contrário das muitas cobras venenosas, de coração raivoso e mente negra, que rastejam na bosta, cheiram mal da alma e só têm tomates para - depois de termos passado, de perto ou de longe, tanto faz -, nos ferrarem os dentes sujos nos calcanhares, porque são, e não querem deixar de ser, cobardes, vis, hipócritas e invejosos, ou seja, no geral, inqualificáveis!
Ninguém é obrigado a gostar de mim, mas, ao menos, quem se dá comigo sabe com o que conta. Não sou bruta, sou sincera. Não tenho mau feitio, tenho mau génio. Desde a raiva até à boca, há um rastilho (que, frequentemente, lamento) curto, que me solta a língua. Temos pena... . É possível que o menos atento confunda franqueza com brutalidade. Com o tempo, talvez nos entendamos. Quando não, os nossos caminhos terão que divergir. Continuamos a ter pena...
Sou directa, honesta, firme e fiel aos meus amigos, odeio falsidades e mentiras, sejam de que tipo forem. Cada vez sinto asco mais profundo por aqueles que falam mal de alguém ausente. Ninguém está a salvo da porcaria alheia, toca a todos, é sabido, já que a humanidade é, em grande parte, constituída por paralisados emocionais, víboras exaltadas, ociosos do espírito, coxos de Alma, gente de duas caras (no mínimo), mas, eu detesto o género de pessoa que nos impõe a sua presença, num evento aberto ao público, e que, por isso, passa a dizer-se nosso grande amigo, conhecedor encartado do nosso interior, ou aquele que, durante uma conversa, por nos ter visto entrar ou sair do prédio, arrumar o carro à porta, atira para o ar a nossa morada, validação de uma (claro que inexistente) frequência da nossa casa: "conheço muito bem. Mora aqui, ou ali", etc. "Conheço muito bem", uma porra! O raio que os parta! Arranjem vida própria! Construam qualquer coisa! Tratem-se, matem-se, mas, vão para o diabo que os carregue!
Só peço a Nosso Senhor Jesus Cristo que, na sua infinita misericórdia, não me permita dar de caras com A ANORMAL, A VAMPIRA DOENTE MENTAL, A DESEQUILIBRADA EMOCIONAL, A LÍNGUA DE CICUTA, MENTE DE CACA, COM CARÁCTER DO MESMO MATERIAL DEGRADADO que, tendo-me, decerto, em maior conta do que eu mesma, se faz passar por muito minha e antiga amiga (vi-a duas vezes. A primeira, por obrigação. Na segunda, não trocámos mais do que a saudação - porque sou bem educada!). Tem idade para ter juízo, devia ter formação moral, mas, enferma de vários males. Dá-se ao luxo de opinar sobre a minha vida, gabando-se de uma proximidade inventada e de um falso conhecimento de mim. Entretanto, eu, que não tenho nada com isso; que NÂO sou responsável pela loucura desvairada, pelas frustrações, pela ordinarice, pela hipocrisia, pela falta de carácter, pelo vampirismo, pela inveja que (involuntariamente) desperto no espírito fraco e ressabiado seja de quem for, quero que vá fazer-se catar, com ph de farmácia!!!!!!!!

Margarida faro 

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