Andréia Carvalho Gavita
*diazepam na veia hoje. surtei depois de um susto. sinal
próximo da rua 24 horas. o moço pedindo dinheiro e quando recebeu a resposta
que o mei pai não tinha, ele simula pegar algo do bolso dizendo: aposto que
você tem grana sim. o vidro de meu pai valentão estava aberto. resumindo: andar
com janelas abertas não é coisa para faixas pretas, é coisa de tarjas pretas. e
a primeira tarja preta a gente nunca esquece. é ruim. melhor assar de calor
dentro dos autos e laudos. o surto: aparente formigamento na face e sensação de
ter um ponto de interrogação metálico atrás do olho, indagando, indagando.
agora estou calminha, fumando um cigarro dentro de casa. porque na rua não
dá... ao invés de abordar bandidos na rua é mais fácil se intrometer com quem
está fumando. não, eu não jogo minha fumaça na cara de ninguém. nem tenho má
índole por gostar de alcatrão. prefiro 10 maços de perigo enevoado do que uma
cápsula que te apaga em 10 minutos. no mais, sou técnica em farmácia. colaboro
com o mercado das pílulas sorridentes. agora um poema?..... brincadeirinha. Ahah
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