segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Andréia Carvalho Gavita

*diazepam na veia hoje. surtei depois de um susto. sinal próximo da rua 24 horas. o moço pedindo dinheiro e quando recebeu a resposta que o mei pai não tinha, ele simula pegar algo do bolso dizendo: aposto que você tem grana sim. o vidro de meu pai valentão estava aberto. resumindo: andar com janelas abertas não é coisa para faixas pretas, é coisa de tarjas pretas. e a primeira tarja preta a gente nunca esquece. é ruim. melhor assar de calor dentro dos autos e laudos. o surto: aparente formigamento na face e sensação de ter um ponto de interrogação metálico atrás do olho, indagando, indagando. agora estou calminha, fumando um cigarro dentro de casa. porque na rua não dá... ao invés de abordar bandidos na rua é mais fácil se intrometer com quem está fumando. não, eu não jogo minha fumaça na cara de ninguém. nem tenho má índole por gostar de alcatrão. prefiro 10 maços de perigo enevoado do que uma cápsula que te apaga em 10 minutos. no mais, sou técnica em farmácia. colaboro com o mercado das pílulas sorridentes. agora um poema?..... brincadeirinha. Ahah

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