Te doo um sapato vermelho
Dois números menor que o teu pé
Descalça, serás mais livre que as borboletas. . .
Te doo uma dúzia de desconhecidas estrelas
Ainda não vislumbradas nas noites escuras
Carvões que se farão diamantes em tuas pupilas. . .
Te doo o imaginado beijo de amanhã
O mesmo que desejo enquanto te espero
Em estranhos rituais de luxúria e ansiedade. . .
Te doo este verso
Em linguagem cifrada
Onde meu amor te confesso. . .
- por JL Semeador de Poesias (esse poema é parte de um poema
muito maior, escrito no final de setembro de 2014, porém, ontem de manhã,
relendo o rascunho, resolvi dar uma retocada e conceder autonomia a estas 4
estrofes, permanecendo o original, da maneira que se encontra escrito –
José Luiz Santos
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