Entre tantas
que tenho
não tenho
que tive
deixei
e admiro,
entre tantas que
poetiso
que não poetiso
você,
só você de algum modo
me basta e
me pertence, sem ter
pertencido em suores.
Guardo o teu scarpin
cor de maçã do amor
cor de crime e desejo
no criado-mudo meu.
Guardo um abraço
de vidro, de aurora
de bruma em brasa.
Sua foto, seu nome
escondido no verso-
-da-pele e da noite.
E nada mais peço
que permanecer
assim... perto do
perto. E inebriado.
Igor Buys
02 de janeiro de 2011
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