sábado, 16 de maio de 2015

Sim "pouco importam os meios
Mas a singularidade da queda"
A quase morte que se abraça
Na ponte invisível da queda pois
Da queda guardamos outra queda
E nela seremos sempre outro
em outra queda.
Mesmo televisionada nossa queda
a morte morre diferentemente em
Cada tela de toda
Queda.
Mesmo um outdoor
Anunciando nossa morte
É toda ficha que cai
No momento
De outra
Queda.
E mesmo o sangue que escorre
Dos jornais jamais se rende ao clichê
De não espirrar na cara do outro
Pois o outro é queda
O outro é a meta
Da queda.
Não há escada para queda
O outro inclusive
Nada segura
Em nossa
Subida.
A queda é toda escada
Que se quebra.


Alexandre  França 

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