Sempre o Sol
poente
sobre um falso
Nilo;
perigosamente
me aproximo
de
onde
infensos
jacarés,
trituram
ossos da
inocência.
E a criança,
que vive
no interior
do meu
sagrado
coração
humano,
morre
bombardeada
em Gaza,
despedaçada
no ônibus
em Tel Aviv,
com
um tiro na
cabeça,
no banco
de trás
do carro
dos pais,
na periferia
de São Paulo,
encontrada
esquartejada,
na rodoferroviária
da Capital
das Araucárias.
Mastigada
por carnívoros
porcos
políticos
em comunhão
com
sub transgênicos
retroalimentos
sociais.
Sob olhos
de bilhões
de caros
telespectadores,
que não fazem
nada.
Ricardo Pozzo
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