do arroio as já marcas mortas
que se abriu mas judiei
dos fios de águas potáveis
na pele que escorre
chamada na superfície
debaixo de cascas esporões
palha espinhos a primavera esfola
vem e nada fica inofensivo
eu vi chagas na lua, ninguém me esconde
as noites que dobrei entre as pernas.
Natália Nunes
Nenhum comentário:
Postar um comentário