Neste contexto em
que nos encontramos, - música suave, quem sabe piano? - teus olhares tocam os
meus em plano oblíquo, confidentes do acaso, comparsas do tempo perdido,
entretidos nas próprias imagens, em nossos olhares.
Vejo-me em ti e a
ti em mim. Vejo-te, e assim mesmo vejo a mim. Vês?
Que a suave brisa
e a fumaça dos fumantes nos chegue antes da hora marcada, de transcorrer a
trilha cotidiana e mergulhar nas selvas de granito, perdidos, como filhos sem
registro, numa descontinuidade de ritmos.
Ricardo Pozzo
Ricardo Pozzo
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